Criado em 2010 para agregar atividades sociais, ambientais e educacionais da empresa, o Instituto Renault lançou na segunda-feira, 19, na PUC São Paulo, um programa para atrair jovens profissionais, o Desafio Renault, que envolve a elaboração de projetos voltados às áreas de engenharia, design, administração e comunicação. “Queremos estender o programa para até 20 das melhores universidades brasileiras, para que as boas cabeças pensem na Renault quando se formarem”, explica Antonio Calcagnotto, diretor de relações institucionais e governamentais.
O Desafio Renault começa este ano em 13 universidades de sete Estados. A partir de temas pré-definidos por alunos e professores, como por exemplo eletrônica embarcada ou estratégias de marketing, os estudantes poderão elaborar trabalhos de conclusão de cursos de graduação ou de iniciação científica nas quatro áreas de conhecimento. Diretores da Renault dos setores de engenharia de motores, produto, manufatura, marketing e vendas e comunicação institucional vão atuar como padrinhos dos projetos. Os três melhores de cada área serão premiados. “Vamos também escolher o melhor case entre todas as universidades que participam do programa”, diz Calcagnotto.
Desde o ano passado o Instituto Renault investe na aproximação da empresa com a universidade. Antes de estimular a elaboração de projetos que poderão ser aproveitados, foi criado o Renault Experience, programa de construção de imagem da marca junto ao público universitário. Por meio de palestras, a empresa já contou a 15 mil universitários do País como foram concebidos os seus principais produtos – caso do Sandero em 2011 e do Duster este ano. Executivos da Renault apresentam aos estudantes as várias etapas do desenvolvimento dos veículos, começando com a definição do projeto e sua concepção, até a fabricação e venda. Os eventos do Renault Experience devem este ano ser estendidos também para Argentina e Colômbia, onde a empresa também tem plantas de produção.
“A aproximação com esse público reforça nossa imagem e traz credibilidade para a marca”, avalia Calcagnotto. Segundo ele, a Renault já fez parcerias com universidades brasileiras para projetos específicos, citando como exemplos o desenvolvimento de um virabrequim de motor com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e de um sistema de freios com pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS).
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