A balança comercial do setor de autopeças registrou déficit de US$ 3,3 bilhões no acumulado de janeiro a junho de 2015. O valor representa redução de 32,4% em relação ao déficit do mesmo período do ano anterior. Exportações e importações recuaram 6,2% e 20,4%, respectivamente, ante igual período de 2014. Os números foram divulgados pelo Sindipeças, entidade que reúne fabricantes de componentes, a partir de informações obtidas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
As vendas do setor totalizaram US$ 3,87 bilhões. Argentina absorveu US$ 1,32 bilhão de autopeças brasileiras, valor 8,5% menor que no primeiro semestre de 2014. O país vizinho é o principal destino dos componentes nacionais. Dos oito maiores compradores do Brasil, apenas os Países Baixos registraram alta (de 33,1%) neste primeiro semestre.
As importações somaram US$ 7,19 bilhões e os 15 maiores fornecedores ao País anotaram queda. Os Estados Unidos (líderes em embarques ao Brasil) enviaram US$ 903,1 milhões em autopeças, 13,9% a menos do que no primeiro semestre do ano passado. Com US$ 768,5 milhões, a China se mantém como segunda maior origem e registrou queda menor, de 6,7%.
A Alemanha, terceira colocada, vendeu ao Brasil US$ 714,7 milhões em componentes. O total está 33% abaixo do obtido por aquela nação nos primeiros seis meses de 2014.
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PEDRO KUTNEY, AB