Os metalúrgicos da fábrica da Chery, em Jacareí (SP), estão em greve há mais de uma semana. Os trabalhadores cruzaram os braços na quinta-feira, 28 de setembro, para reivindicar reajuste salarial acima da inflação e garantia dos direitos trabalhistas.
Os funcionários pedem reajuste de 9,2% e sobretudo a manutenção dos direitos conquistados, que eles temem perder com a reforma trabalhista. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, a montadora ofereceu apenas a reposição da inflação entre setembro de 2016 e agosto de 2017 (1,73%) e se recusou a reabrir as negociações. A produção e o setor administrativo estão parados.
A Chery emprega cerca de 400 trabalhadores, produz atualmente o modelo QQ e deve lançar até o fim do ano o utilitário esportivo Tiggo 2. Uma nova assembleia na segunda-feira, 9, às 7 horas, pode pôr fim à paralisação.
Conte-nos o que pensa e deixe seu comentário abaixo
Os comentários serão publicados após análise. Este espaço é destinado aos comentários de leitores sobre reportagens e artigos publicados no Portal Automotive Business. Não é o fórum adequado para o esclarecimento de dúvidas técnicas ou comerciais. Não são aceitos textos que contenham ofensas ou palavras chulas. Também serão excluídos currículos, pedidos de emprego ou comentários que configurem ações comerciais ou publicitárias, incluindo números de telefone ou outras formas de contato.
RECEBA POR E-MAIL A NEWSLETTER AUTOMOTIVE BUSINESS
Para receber todos os dias as notícias mais importantes do setor automotivo nacional e internacional, sem nenhum custo, basta inserir seu e-mail no campo abaixo
Medida vale para as plantas de Camaçari (BA) e Taubaté (SP), mas as negociações sobre o futuro das fábricas continuam
REDAÇÃO AB, COM INFORMAÇÕES DE O ESTADO DE S.PAULO E G1
Sindicato acusa empresa de esconder número real de demitidos, que envolve fornecedores que trabalham dentro da fábrica e empresas satélites
PEDRO KUTNEY, AB