A Toyota confirmou que vai fabricar no Brasil o Prius. O modelo será o primeiro carro do mundo a usar tecnologia híbrida que combina um motor elétrico e outro flex. O anúncio foi feito na quinta-feira, 13, em visita da montadora ao governo federal para assinar o compromisso com o projeto. A fabricante apontou que o modelo deve chegar ao mercado no fim de 2019 e evitou detalhar em qual fábrica a produção acontecerá, apontando que esta definição “ainda está em estudo”.
A Toyota também não especificou qual será o investimento para nacionalizar o carro com a nova motorização. Atualmente a empresa tem em curso pacote de R$ 1 bilhão em sua estrutura fabril em Indaiatuba (SP), onde é produzido o Corolla. A próxima geração do sedã, já lançada no exterior com previsão de fabricação local em 2019, é montada sobre a plataforma Toyota New Global Architecture (TNGA), a mesma do Prius, o que torna a concentração dos dois modelos na planta de Indaiatuba uma opção bastante razoável. Também é provável que, no futuro, o Corolla receba uma motorização híbrida, aproveitando a flexibilidade da arquitetura modular.
O Prius brasileiro, equipado com propulsor flex, é uma promessa antiga da companhia, que fala sobre a nacionalização do modelo
pelo menos desde 2012. Naquela época, no entanto, a organização dizia que só iria em frente com o plano caso houvesse perspectiva de crescimento da demanda local pela tecnologia.
PROJETO AVANÇA COM UM GRANDE EMPURRÃO DO ROTA 2030
Antes mesmo do interesse do consumidor se consolidar, o projeto da Toyota teve outro empurrão: o Rota 2030, que acaba de ser sancionado. Uma das emendas do programa dá desconto de generosos três pontos porcentuais no IPI de carros híbridos com motor flexível. A medida visava beneficiar os produtores de etanol, mas caiu como uma luva para os planos da companhia japonesa. Com o incentivo, no lugar dos atuais 12% da alíquota cobrada do Prius que combina motor elétrico e a gasolina, o modelo deve passar a recolher apenas 9% na configuração híbrida bicombustível.
A Toyota testa um protótipo do Prius flex desde março deste ano. O desenvolvimento do modelo conta com o apoio da Unica e de universidades como USP e UNB. Segundo a montadora, os resultados até aqui indicam que a tecnologia é bastante promissora, apresentando o que a empresa diz ser um alto potencial de compensação de CO2 quando considerado o ciclo completo de produção do combustível, consumo do carro e emissões.
Otimo,porem deveria aproveitar e fazer Perua de 8 lugares, carro de multi utilidade, são carros que todas a montadoras do Japão produzem.
Leonardode Souza Pádua
Nãoconcordo com Yoshio Hinata, carros no Japão servem um propósito diferente do que serviriam no Brasil... Para locomover um carro de 8 lugares com eficiência, é preciso uma estrutura na qual o Brasil não iria comportar... Seria um problemão para vendas na Toyota.
Voltando ao assunto... Quanto ao Prius, só defendo uma melhora de seu Design, os carros comercializados no Brasil estão com desenhos horríveis, pavorosos...
Gostaria de ter condições de participar dessa parte da produção dos carros para entender do porquê os carros Japoneses de média para baixa performance tem sido tão mal pensados em termos de carroceria nos últimos anos.
Vanderlane
Meusonho de consumo, muito bom queria um.
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