A New Holland indicou na Agrishow que espera crescimento de vendas em linha com a média projetada para o mercado de máquinas agrícolas este ano, de 5% a 10% na comparação com 2018. O desempenho em 2019 tem sido impulsionado pelas colheitadeiras, beneficiadas pela antecipação da colheita de janeiro para dezembro, segundo Alexandre Blasi, diretor de mercado Brasil.
O executivo afirmou que a empresa, detentora de 25% do share de tratores e 30% de colheitadeiras no País, trabalha com o seguinte cenário para os próximos meses: inflação abaixo da meta, PIB de 2%, taxa Selic estável (6,5%), preços estáveis de commodities (e sem perspectiva de baixa no horizonte) e limitação no financiamento. Salientou que a projeção poderia ser ainda mais positiva, caso o setor recebesse subsídios nos níveis da Europa (chega a 34% em alguns países), EUA (17%) ou China (15%). No Brasil, o índice é 3%.
“Muito pouco é financiado para o que é produzido no Brasil. Necessitamos de suporte porque a tecnologia avança. Hoje as máquinas são mais econômicas e conectadas”, afirma Biasi.
O agronegócio deve mudar nos próximos anos, na visão da empresa, e entre os aspectos que serão mais notáveis estão a expansão de área produtiva com preservação ambiental, maior produtividade na área plantada, novas tecnologias de sementes e máquinas cada vez mais avançadas tecnologicamente.
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