O saldo da balança comercial de autopeças fechou o acumulado do ano até julho com déficit de US$ 1,97 bilhão, resultado 17,4% abaixo do déficit verificado em igual período do ano passado, quando o valor superou os US$ 2,3 bilhões. De acordo com dados do Secex compilados pelo Sindipeças, o setor verificou queda de 34% das exportações no período, para US$ 2,84 bilhões, enquanto as importações fecharam em US$ 4,82 bilhões, também em queda de 28%.
As vendas do setor recuaram para os sete maiores mercados compradores de peças brasileiras: a maioria registrou queda acima dos 30%, exceto os embarques para a Alemanha, cuja retração ficou em 26%. Os sete países – Estados Unidos, Argentina, México, Alemanha, Holanda, Chile e Colômbia – representam 73,5% do total exportado pelo Brasil entre janeiro e julho deste ano.
Da mesma forma, as importações diminuíram de forma consistente, considerando os países de origem dos componentes. O movimento se explica pelos ajustes de estoques que o setor de autopeças, bem como toda a indústria brasileira, vem fazendo desde o início da pandemia de coronavírus, que afetou fortemente as vendas e por consequência, a produção local de veículos.
Apesar da queda de 11% das vendas de peças ao Brasil neste ano até julho, a China continua liderando as importações de peças pelo País, com 18,3% de participação nos volumes até agora. A Argentina é a sétima do ranking e seu volume de peças para cá diminuiu quase 48% no acumulado do ano.
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