O Índice de Commodities (IC-Br), medido pelo Banco Central (BC), aumentou 4,73% no mês de fevereiro, em relação a janeiro, e acumula reajuste de 38,82% em 12 meses.
O dado se refere a uma cesta de produtos básicos com cotação mundial, negociados pelo Brasil no exterior, e identifica as variações de preços no mercado internacional para mensurar seus efeitos na inflação interna.
Dividido em três subíndices, o indicador criado pelo BC mostra que a maior alta ocorreu no IC-Br Agropecuário (carnes de boi e de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, café e milho) que cresceu 7,03% no mês passado e acumula 54,65% em 12 meses.
Com menor impacto na inflação, o IC-Br Metal (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel) apresentou alta de 4,51% em fevereiro, e nos últimos 12 meses acumula reajustes de 26,90%.
Por último, o IC-Br Energia – que monitora os preços de petróleo brent, gás natural e carvão – registrou deflação de 1,34 no mês passado, depois de ter contribuído com elevação de 3,35% em janeiro. Dos três subíndices, é o que teve melhor comportamento de preços nos últimos 12 meses, com reajustes acumulados de 11,66%.
Todos, porém, ficaram muito acima da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que acumula 6,01% nos últimos 12 meses, de acordo com números divulgados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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PEDRO KUTNEY, AB