Terminou na segunda-feira pela manhã a greve que afetava a fábrica da Chery em Jacareí (SP) desde o dia 28 de setembro. Em assembleia, os metalúrgicos acabaram aceitando a proposta inicial feita pela montadora, de 1,73% de reajuste pela inflação, mas conseguiram manter a proibição da terceirização irrestrita na fábrica e a garantia de estabilidade no emprego para lesionados.
Durante as negociações, a direção da Chery havia afirmado que pretendia ampliar a terceirização na fábrica, recorrendo à reforma trabalhista, e também pretendia pôr fim à estabilidade aos lesionados. A Chery estava produzindo apenas o QQ quando a paralisação começou, mas já vinha fazendo testes para a montagem do utilitário esportivo Tiggo2, previsto para este ano.
A fábrica do interior paulista tem cerca de 400 funcionários e é a única da Chery fora da China.
Essa foi a quinta greve desde que a unidade começou a produzir regularmente, em fevereiro de 2015, e a segunda a durar um mês inteiro. Segundo a companhia, cerca de 700 carros deixaram de ser fabricados com a paralisação.
Na primeira quinzena de outubro, a matriz da montadora publicou no site da bolsa de valores de Changjiang, na cidade de Wuhu, onde suas ações são negociadas na China, que pretende vender pouco mais de 50% do controle de sua fábrica brasileira (veja aqui). No entanto, a Chery do Brasil ainda não se pronunciou a respeito.
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