A Mercedes-Benz liderou com folga o mercado de caminhões no primeiro trimestre: com mais de 6,6 mil unidades emplacadas, a fabricante abocanhou quase um terço das vendas totais do segmento durante o período, cujo volume total chegou a 21,4 mil unidades. Em comparação com mesmo período do ano passado, a empresa viu seu volume aumentar expressivos 61,7%, ao mesmo tempo em que elevou sua participação em mais de dois pontos porcentuais.
A vice-líder Volkswagen Caminhões e Ônibus foi na direção contrária: suas vendas tiveram crescimento abaixo do mercado, 21,2% em um segmento que cresceu mais de 47%. Além disso, a marca diminuiu sua participação em mais de 5 p.p., para 23,3%, ampliando a distância com a concorrente líder. Em três meses, a VWCO emplacou pouco mais de 5 mil caminhões.
Na terceira posição, a Volvo consolida seu avanço no mercado: suas vendas quase que dobraram de um ano para o outro, sempre considerando o resultado do primeiro trimestre. Os emplacamentos superaram os 3,2 mil caminhões e a participação aumentou para 15%.
A Ford, que assegurou a quarta colocação entre as marcas de caminhões mais vendidas no trimestre, parece não ter sido afetada pela sua própria decisão de fechar a fábrica de caminhões em São Bernardo do Campo (SP), conforme anunciou em 19 de fevereiro. Seus emplacamentos cresceram acima dos 50%, para mais de 2,5 mil unidades. Por ora, a unidade montará os caminhões até meados do ano, com volume previsto em 843 unidades, provavelmente já encomendados, segundo informações do sindicato do ABC Paulista.
Scania e Iveco também perderam participação de mercado, embora suas vendas tenham crescido nos primeiros três meses de 2019 em comparação com igual período do ano anterior.
Por outro lado, a DAF aumentou expressivamente o volume licenciado em um ano, com salto de 75% das vendas na mesma base de comparação.
Caoa Hyundai e Agrale fecham a lista com volumes baixos, mas que para ambas, representam crescimento do comparativo anual.
AVW perdeu a liderança e participação no mercado por erro de estratégia, focou somente em atualizar a linha delivery e deixou a linha constellation e TGX de lado, enquanto a Mercedes fez melhoria na linha toda e principalmente na linha de extra pesados e ganhou mercado e a liderança, e a área BI da VW errou na parte não previsto o crescimento que haveria no extra pesados e não conseguiu desenhar estrategia para crescer no segmento bem como colocar caminhões mais potentes e melhores no mercado, e o resultado foi esse.
Rogério
Mercedeslíder normal, pois aparece bem em todos os segmentos de caminhões, tendo um grande portfólio a oferecer. O que não consigo entender é como a IVECO com tanto tempo de Brasil ainda não consegue participação expressiva, pois possui bons caminhões e pelo que indica, vai perder posição na ranking para a DAF em 2019.
Rui
Sea pesquisa deu esse resultado , más pra mim o melhor do mundo é o #FH , mais gosto não se discute.
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