Conforme esperado, as vendas de carros e comerciais leves na primeira quinzena de abril desabaram. Foram emplacados apenas 18.814 veículos leves, uma queda de 82,2% em relação ao mesmo período do ano passado e quase o mesmo, 81,7%, sobre a primeira quinzena de março último. O resultado é consequência do fechamento das concessionárias, que guardam quarentena por causa da pandemia do coronavírus.
Nesses tempos de vendas selecionadas, quando as concessionárias é que vão à casa dos clientes, as vendas diárias caíram de mais de 10 mil, antes da crise nas duas primeiras semanas de março, para 1,7 mil no primeiro período de completo fechamento das lojas.
As primeiras previsões sobre o estrago que a pandemia vai fazer do setor foram de queda de 40% no ano. Pois apenas uma quinzena depois do início completo da quarentena as vendas no acumulado do ano já registraram contração de 19,6%. Foram 551.385 unidades nos três primeiros meses do ano mais a primeira quinzena de abril, contra 685.599 no mesmo período do ano passado.
Esse pequeno volume de vendas faz com que qualquer pacote especial de venda tenha reflexo importante no volume total. Foi o que aconteceu com a Hyundai, que por causa de uma negociação direta entregou um lote de 1,3 mil HB20 e HB20S para uma locadora na semana passada, e assim acabou aumentando a sua participação no mercado, fechou a quinzena no segundo lugar no ranking por marca e o HB20 foi o carro mais vendido no período. A Hyundai vendeu 2.608 unidades na quinzena e ficou com 13,9% de participação, atrás apenas da GM, que continua líder com 3.509 carros no período e 18,7%.
Vale destacar o crescimento da Caoa Chery, que fechou o período na décima-primeira posição com 1,5% de participação.
AS MARCAS MAIS VENDIDAS DE VEÍCULOS
(1ª quinzena abril/2020)
OS VEÍCULOS MAIS VENDIDOS
(1ª quinzena abril/2020)
Tãologo termine a crise do COVID-19, é inevitável que as montadores baixem seus preços.....Atualmente os preços praticados são caríssimos para a condição do país e também ao produto que oferecem. eu estou disposto a comprar um carro zero, mas confesso que não tenho coragem de pagar o que pedem. Com uma queda de uns 20 a 30% posso decidir pela compra. O mesmo pensamento que tenho é seguido por muitos colegas que desejam adquirir um zero Km. Espero que o povo brasileiro acorde.
Sergiode Magalhães Medeiros
Boatarde Marcos, concordo plenamente contigo,porém não são só os veículos que são caríssimos. Tudo que nós compramos tem uma taxa de juros de 47% em média, logo, o GOVERNO (independente do partido) fica com quase a metade do nosso dinheiro. Um absurdo!!!!
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PEDRO KUTNEY, AB
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WILSON TOUME, COM COLABORAÇÃO DE PEDRO KUTNEY, PARA AB