As transações com veículos usados no Estado de São Paulo somaram 370,2 mil unidades, recuando 6% na comparação com janeiro. A informação foi divulgada pelo Sindiauto, que reúne revendedores de usados. A entidade atribui o desempenho negativo ao aumento de 207% na alíquota estadual do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
De acordo com o Sindiauto, projeções indicam que a retração nas vendas pode chegar a 30% nos próximos meses. Os veículos com quatro a oito anos de uso foram os mais afetados em fevereiro, anotando queda de 7% na comparação com janeiro. Segundo a entidade, o ICMS de um usado de R$ 50 mil saltou de R$ 900 para R$ 2.763 com a nova cobrança que entrou em vigor na metade de janeiro.
Os revendedores temem a perda de 1 milhão de postos de trabalho diretos e indiretos no Estado. Nessa conta não são considerados apenas lojistas e concessionárias, mas também casas de autopeças, oficinas, despachantes e financeiras.
Em seu balanço bimestral, a Fenabrave, que reúne as associações de concessionários, informou que os automóveis e comerciais leves de segunda mão vendidos no Estado representavam quase 40% do total nacional, mas em fevereiro essa participação caiu para 31,2% como consequência do aumento da carga tributária.
“Isso representa queda nas vendas para o lojista, redução de empregos, aumento da informalidade e a saída de revendedoras de carros do Estado”, afirma o representante do Sindiauto, Marcelo Cruz.
SeSP em Fevereiro teve 370,2 mil veículos e queda de 6% em comparação com Janeiro, isso significa que em Janeiro foram aproximadamente 393,8 mil veículos, ou seja, aproximadamente 764 mil veículos no bimestre. Se o mercado de usados de Fevereiro foi de 876,3 mil e no bimestre de 1,7 milhão de veículos, os percentuais de participação de SP no mercado não deveriam ser de 42% em Fevereiro e 44,9% no bimestre?
LuisGomes
Apesardo óbvio maleficio pelo o novo valor de imposto, é leviano indicar que 1 milhão de vagas serão impactados. Fala se apenas com o intuito de chamar a atenção. A medida é péssima com certeza, mas indicar números sem qualquer base não ajuda em nada para contornar o problema.
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